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domingo, 30 de outubro de 2011

O Cilindro


Hoje vamos aprender um pouco mais sobre o cilindro de revolução.

Como sabes o cilindro é um sólido geométrico.


Uma lata de spray, um tubo de cola, uma lata de ervilhas, são exemplos de objectos de forma cilíndrica.

   O cilindro de revolução é limitado por:
  • duas faces planas, que são círculos e que representam as bases do cilindro;
  • uma superfície curva, à qual se chama superfície lateral.
    As bases do cilindro estão situadas em planos paralelos.


Como tem uma face que é curva encontra-se no grupo dos não poliedros, como é o caso da esfera e do cone!









O cilindro de revolução que podemos ver na figura foi gerado pelo retângulo [ABCD] , quando este roda uma volta completa em torno do lado [AB] .

Ao lado [AB] chamamos eixo do cilindro de revolução, e ao seu comprimento chamamos altura do cilindro de revolução. A geratriz do cilindro é o lado [CD], pois este gera a superfície lateral do cilindro. Os lados [AD] e [BC] que geram as bases do cilindro são raios.

A altura dum cilindro de revolução é igual ao comprimento das geratrizes.

Se imaginares a planificação do cilindro descobrirás algo como o que encontras de seguida:



Como podes ver, as figuras geométricas que fazem parte da planificação do cilindro, são um retângulo e dois círculos.


Perímetro da base do cilindro

Já aprendeste que as figuras geométricas tem uma linha que as limita.

Podemos calcular o seu comprimento calculando o perímetro de cada uma.

Já o fizeste para as figuras cujos lados tem segmentos retos.

Para figuras como o círculo ainda não o fizeste.

Vamos então descobrir como se faz isso. Podes pegar num círculo em papel e com uma corda descobrir o comprimento da circunferência. Compara o valor que te deu com o seu diâmetro.

Verificaste que o perímetro é um pouco mais que o triplo do diâmetro.

Os matemáticos tentaram saber se existia um número que pudessemos multiplicar pelo diâmetro para descobir qual o diâmetro.

Pois é... e não é que conseguiram!!!

Descobriram um número com imensas casas decimais, que chamaram Pi:



Assim verificaram que multiplicando o diâmetro (ou duas vezes o raio) do círculo por esse Pi (3,14 aproximadamente) obtinham o perímetro do círculo.



Sobre isto aqui vai um poema!

O PERÍMETRO DO CÍRCULO

Com dois raios, eu já sei
um diâmetro posso obter
mas medir o comprimento
de uma circunferência
(o perímetro de um círculo)
é osso duro e difícil
que eu não consigo roer.

Ah se eu conseguisse
descobrir uma continha
muito fácil de fazer...
Media só o diâmetro
e depois lá calculava
o perímetro do círculo
sem nunca mais me perder.
Fui à lata de feijão
ao copo, ao frasco, à panela
medi tudo com cuidado
investiguei curiosa
com rigor e emoção
diâmetro, perímetro
perímetro, diâmetro
parecendo-me que em qualquer lado
devia estar bem guardado
o segredo, a solução.

E foi assim de repente
a olhar para tudo aquilo
que, subitamente, eu vi:
o triplo do diâmetro
(triplo mais um bocadinho)
permitia descobrir
o perímetro do círculo
sem precisar de o medir!

Três vírgula catorze e mais
um comboio infinito
de casinhas decimais
(que não vou utilizar).
Subitamente eu vi
e a professora contou-me
que aquele número estranho
mágico, misterioso
não era sequer perigoso
era só o número "pi"

E querem saber a melhor?
Dividam perímetro por pi
(por exemplo, no Equador)
e chegamos ao diâmetro
(por exemplo, o da Terra)
sem precisar de a cortar.

Porque Terra há só uma
e depois não se pode colar!

de Teresa Martinho Marques


Volume do cilindro

Para calcular o volume do cilindro basta multiplicar a área da base (área do círculo) e depois multiplicar pela altura do cilindro, ou seja a sua geratriz!


(nota: o h representa a altura e o ponto entre o pi e o raio ao quadrado é uma multiplicação)


Faz os seguintes exercícios sobre este assunto:


http://www.ajudaalunos.com/matematica/fichas/FichadeTrab6cilindrocirculo.pdf
http://www.ajudaalunos.com/Quiz_mat/circulo_html/indice_circulo.htm

Quadriláteros

Hoje vamos tentar saber um pouco mais o que são os quadriláteros e quais as suas características.


Como sabes os quadriláteros são figuras geométricas que têm quatro lados. Para compreenderes bem o que cada um é observa bem o nome de cada um, pois pode indicar-te que características tem!


Conheces muito bem o retângulo e o quadrado.





O primeiro tem os seus ângulos internos retos e os seus lados são paralelos dois a dois, enquanto o quadrado tem os lados todos iguais. Se vires bem o quadrado também é um retângulo, pois tem ângulos retos e os lados opostos são paralelos!


O quadrilátero seguinte chama-se paralelogramo. Os lados opostos têm o mesmo comprimento. Os ângulos opostos são iguais e dois ângulos adjacentes ao mesmo lado são suplementares (igual a 180º).



     

Num paralelogramo, a altura relativamente a um lado (designado por base) é um segmento de reta que une um ponto do lado oposto à reta que contém a base e lhe é perpendicular.

Ver a imagem de origem



Como tem os lados paralelos, se olhares para o retângulo e o quadrado também têm esta característica, logo também se chamam paralelogramos.


De seguida, vamos tentar conhecer o Losango ou rombo. É um quadrilátero equilátero, ou seja, é um polígono formado por quatro lados de igual comprimento. Um quadrado é um losango e todo losango é também um paralelogramo.


Um outro quadrilátero é o trapézio. Existem três tipos.
Como deste conta, em todos eles, dois dos seus lados são sempre paralelos.

- Trapézio retângulo tem um ângulo interno reto.
- Trapézio isósceles tem dois lados com igual comprimento.
- Trapézio escaleno tem todos os lados com diferentes comprimento.

Em cada uma destas figuras podes traçar segmentos de recta que unem vértices opostos, ou seja, as diagonais. Na próxima imagem encontras as diagonais a preto (une o ponto D ao B) e a tracejado (une o ponto A ao C)

Neste caso podes verificar que as diagonais cruzam-se num ponto, têm o mesmo comprimento e fazem entre si ângulos retos. Dividem o quadrado em quatro triângulos geometricamente iguais.

Ver a imagem de origem


Em relação ao retângulo observamos que as diagonais (a azul) se cruzam num ponto, tem igual comprimento, dividem o retângulo em quatro triângulos equivalentes e os ângulos que formam são iguais dois a dois (tem dois agudos e dois obtusos)


No caso do losango as diagonais (a vermelho e a azul) têm comprimentos diferentes, cruzam-se num ponto, fazem entre si ângulos retos e dividem a figura em quatro triângulos geometricamente iguais.



As diagonais do paralelogramo têm diferentes comprimentos, cruzam-se num ponto, fazem ângulos geomtericamente iguais entre si, dois agudos e dois obtusos.

De seguida encontra um quadro onde podes ter uma ideia geral da organização de todos os quadriláteros!






quadriláteros


Faz os seguintes exercícios:


http://www.ajudaalunos.com/Quiz_mat/quadrilateros_html/indice_quadrilateros.htm
Triângulos e quadriláteros
Ângulos, triângulos e quadriláteros

Simetria

Quando tens duas figuras que são simétricas uma da outra, designam-se por figuras geometricamente iguais, pois todos os pontos de uma coincidem com os pontos da outra.


  


Para conseguir desenhar figuras simétricas deves desenhar também uma reta.

Esta reta é o eixo de simetria.


Depois tens de saber qual a distância de cada ponto à reta para puderes desenhar do outro lado, na mesma direção e com a mesma distância o outro ponto. Pensa sempre que a reta funciona como um “espelho”.

































Podemos concluir que:

- os segmentos de reta simétricos têm o mesmo comprimento.
- o segmento de reta que une dois pontos simétricos é perpendicular ao eixo de simetria.
- os pontos simétricos ficam à mesma distância do eixo de simetria.


No 5º ano estudaste os ângulos.





Nestes podes traçar um eixo de simetria, na qual divides o ângulo em duas partes iguais. A esta semirreta chamas a Bissetriz do ângulo.






Agora pensa nas figuras geométricas.


Por exemplo nos triângulos.


Será que os triângulos têm eixos de simetrias?


   



Verificaste que:







E agora em relação aos paralelogramos?




Os paralelogramos não têm eixos de simetria.


O retângulo tem dois eixos de simetria.


O quadrado tem quatro eixos de simetria.


O losango tem dois eixos de simetria, as duas diagonais.

Exercícios:


- http://www.ajudaalunos.com/matematica/fichas/Fichatra6trianquadrisime.doc
- http://www.ajudaalunos.com/Quiz1/posirectassime6.htm

Proporcionalidade, escalas e percentagens

Imagina que estás a cozinhar. Tens uma receita para fazer para 4 pessoas, mas tens um problema, pois convidaste 7 pessoas. Assim tens que fazer um bolo para 8 pessoas.
Como podes fazê-lo?



Se tens uma chávena de farinha vais necessitar do dobro, ou seja duas, pois 8 (pessoas) é o dobro de 4 (pessoas)!




Na receita precisas de litro e meio de leite, logo passas a necessitar do dobro, ou seja, 3 litros de leite!






E assim sucessivamente…


Se reparares basta multiplicar por dois, ou fazeres o dobro de, para cada uma das quantidades.


E se a receita fosse para seis pessoas???


Tens que ver que relação há entre 6 e 4. Para obter o seis deves multiplicar o 4 por um e meio.


Logo para obter cada um dos ingredientes deves multiplicar por 1,5 cada uma das quantidades.


Elaboramos uma grelha com os cálculos que fizemos para o leite, para um bolo para 4 pessoas, 6 pessoas, 8 pessoas e 12 pessoas.


Número de pessoas
4 - 1 litro
6 - 1,5 litros
8 - 2 litros
12 - 3 litros


Se dividires
4 : 1 = 4;               
6 : 1,5 = 4;                   
8 : 2 =  4;                      
12 : 3 = 4


Obténs sempre o mesmo valor.


Duas grandezas são diretamente proporcionais quando é constante (é o mesmo) o quociente entre cada valor de uma grandeza e o correspondente valor da outra grandeza.


Ao quociente constante dá-se o nome de constante de proporcionalidade.


No caso anterior a constante de proporcionalidade é 4.


Quando efetuaste aquelas divisões, podias tê-las transformado em frações.




      


Cada uma dessas frações designa-se por razão. Ver o exemplo mais abaixo.




Os números presentes numa razão/quociente chamam-se termos. No primeiro caso o 4 é o antecedente e o 1 é o consequente. No segundo caso, o antecedente é o 8 e o consequente é o 2.


Podes escrever assim:





Diz-se que 4 está para 1 assim como 8 está para 2.


A esta igualdade chamamos proporção entre duas razões ou quocientes.


Cada um dos números ali presentes tem uma designação.


O 4 é o 1º termo, o 1 é o 2º termo, o 8 é o 3º termo e o 2 é o 4º termo.





ex.


Os números que estão a vermelho chamam-se meios e os que estão a verdes chamam-se extremos.


http://www.rpedu.pintoricardo.com/Fichas_interactivas/Razao_proporcao/razao_proporcao.htm

Se observares bem consegues perceber que se multiplicares os extremos dá-te 8 e se multiplicares os meios também te dá 8.


4 x 2 = 8 x 1 = 8


Esta é a propriedade fundamental das proporções que te diz que o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.


Será que quando comparas a idade e o peso de uma pessoa são grandezas directamente proporcionais?


Verifica o quadro seguinte:


Idade:     Peso
1 anos - 10 kg
2 anos - 12 kg
3 anos - 14,5 kg
4 anos - 16 kg


Verificando se a constante e a mesma...
1 : 10 = 0,1
2 : 12 = 0,17
3 : 14,5 = 0,20
4 : 16 = 0,25


Como os quocientes são diferentes então não existe proporcionalidade entre as duas grandezas, a idade e o peso.


Vamos utilizar a propriedade fundamental das proporções para resolver o problema seguinte.


O João foi à loja dos animais comprar peixes.




Quando lá chegou viu uma tabela:


Número de peixes    Custo (euros)
            2                           4
            8                          16
            5                          10


Para verificar se há proporcionalidade directa basta efectuar os quocientes/razões. Verificas que:




Há uma constante de proporcionalidade que é 0,5.


Se o João quiser comprar 4 peixes quanto vai ter que gastar?






O x é o valor que queres saber!


Como o podes descobrir?




Recorda a propriedade fundamental das proporções…


4 x 4 = 2 x X 

16 = 2 x X

X = 16 : 2 = 8 euros

Assim multiplicas 4 pelo 4 e depois divides o resultado por 2!!! A esta regra chama-se regra de três simples!!

  euros (custam 4 peixes)
 


Já ouviste falar em percentagem (%), na TV, na escola, nos jornais, revistas, etc…


Mas sabes o que isto representa?


Quando tens as notas dos testes, normalmente são dadas em percentagem.


Se tiveres 65% num teste será que tens positiva ou negativa??


Isto quer dizer que se tivesses o teste todo certo terias 100%. Logo tiveste 65 pontos em 100 pontos. Tiveste mais de metade, certo?






Tiveste nota positiva!!


E se tivesses… 40%? Aí já terias menos de metade de 100, logo era uma nota negativa.


Assim percentagem é uma razão onde o consequente/denominador é sempre o 100. (É qualquer coisa em 100)


a) Na tua escola há 18% de alunos que se inscreveram no clube da rádio. Sabendo que os alunos são 450, quantos foram os alunos inscritos?






O total de alunos, 450, equivale aos 100.




Já sabes como resolver este problema:




Podes fazê-lo de outra forma:


18% de 450… 0,18 x 450 = 81 alunos

b) Num saco tens smarties, 3 vermelhos, 4 amarelos e 5 verdes. Qual é a percentagem de smarties amarelos?

Tens de indicar a fração de smarties amarelos e transformar a fração em numeral decimal.



Se transformar depois o numeral decimal numa fração decimal, cujo denominador é o 100, o numerador corresponde à percentagem que queremos obter.



33%

c) A turma da Joana recebeu os teste de Ciências. A professora disse aos alunos que as questões do teste tinham a mesma cotação. Sabendo que a Joana teve 12 questões corretas, em 22 questões calcula o valor da percentagem que obteve no teste.

Podes resolver a questão de duas formas:

1- 


2-




d) Nos gráficos também podes observar percentagens.


Consegues dizer quantos familiares têm Peugeot?

Metade das pessoas escolheu esse carro. Se são 600 alunos, quer dizer que metade são 300 familiares.

E quantos têm Opel?

25% de 600                            0,25 x 600 = 150 pessoas

http://www.rpedu.pintoricardo.com/Fichas_interactivas/quiz_ex3.html

Na disciplina de História e Geografia de Portugal já viste muitos mapas. Em cada um deles há uma escala. A escala é uma razão entre a dimensão do desenho e a dimensão real do que está desenhado.




Junto à figura está indicada a escala usada


1: 12000000 ou 1/12000000


Quer dizer que 1 cm no mapa corresponde a 12.000.000 cm na realidade.


Quando a escala é maior que 1 temos uma imagem ampliada.


Quando a escala é menor que 1 temos uma imagem reduzida.


Exercícios:


- http://www.ajudaalunos.com/matematica/fichas/fichapropor1.pdf
- http://www.ajudaalunos.com/matematica/fichas/fichaproporcionalidade.pdf
- http://sites.google.com/site/mariaodetecosta/Proporcionalidade.htm
- http://www.ajudaalunos.com/Quiz1/proporcidirectaestatis5.htm
- http://matematica6.no.sapo.pt/Ficha_trabalho_Proporcionalidade.htm
- http://matematica6.no.sapo.pt/Escalas_Revisao.htm
- http://www.ajudaalunos.com/Quiz_mat/proporc_html/indice_propor_cao.htm
- http://www.ajudaalunos.com/Quiz_mat/percent_html/indice_percent.htm
http://aesap.edu.pt/moodle/mod/hotpot/view.php?id=434


Apresentações:


http://www.slideshare.net/raquelrico/razes-e-propores



http://www.slideshare.net/tetsu/regrade3simples



Organização e tratamento de dados

Origens da estatística


A palavra Estatística surge apenas no século XVIII e deriva do latin Statu, que significa estado. Nessa altura a estatística consistia numa série de estudos, encomendados pelo estado (quem governava um determinado país), sobre os números relativos à população e os seus bens (exemplo: nascimentos, mortes, idades, etc.…).


Nos nossos dias, a estatística desenvolveu-se e é considerada uma ciência fundamental para efectuar estudos sobre saúde, economia, educação, ambiente, etc…


"Ciência que dispõe de processos apropriados para recolher, organizar, classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados"


O objectivo desta ciência é:


- descrever e compreender melhor as situações em estudo;
- tomar decisões mais acertadas;
- fazer previsões;
- planear adequadamente ações futuras.

Instrumentos da Estatística


Em Estatística, População é o conjunto de todos os elementos que estão a ser estudados. A amostra, que é uma parte (subconjunto) da população. Os dados que estão a ser observados são unidades estatísticas. Quando se fala em dimensão da amostra refere-se ao número de unidades estatísticas que pertencem àquela amostra.





Por exemplo na escola da Joana estão a fazer um estudo dos clubes de futebol preferidos dos alunos, de todas as turmas da escola. Neste caso, a população refere-se a todos os alunos da escola, enquanto a amostra pode ser, por exemplo, a turma de onde faz parte a Joana, o 5º D. As unidades estatísticas são os clube de futebol.

Inicialmente é necessário organizar os dados provenientes dos questionários/inquéritos feitos, numa tabela de frequências. Se os dados fossem numéricos podia ainda usar um diagrama de caule e folhas.


Equipas de futebol preferidas dos alunos da turma 5º D

Benfica Benfica Porto Sporting Sporting

Benfica Sporting Benfica Benfica Benfica

Sporting Benfica Porto Benfica Benfica

Sporting Benfica Benfica Benfica Sporting



Equipas    Frequência absoluta*
S. L. B. -           12
F. C. P. -            2
S. C. P. -            6
                 Total 20

*- É o número de vezes que uma situação se repete.


De seguida organizava esta informação em gráficos. Os gráficos são formas simples e eficientes de apresentar e transmitir as situações estudadas.

Tabelas de frequências absolutas e relativas

Normalmente os dados, inicialmente, são organizados através destas tabelas. Daqui parte-se a construções dos gráficos e diagramas. De seguida dou exemplo de uma tabela de frequências sobre as idades de um conjunto de alunos. Nota que quando referem Relativa Percentual é igual a dizer frequência relativa em percentagem!





Diagrama de caule e folhas

Podemos organizar os nossos dados numéricos, com mais do que um algarismo, numa espécie de diagrama simples de "ler".

O Diagrama representa os dados, separando cada valor em duas partes: o caule (valor à esquerda do traço vertical) e a folha (algarismo à direita do traço vertical.

O valor a colocar no caule são das dezenas, centenas e milhares. O valor a colocar na folha são as unidades. Aqui repetimos as unidades quantas vezes o número aparece.

Quando uma variável assume poucos valores é relativamente fácil organizar os dados numa tabela de frequências. Mas quando essa variável assume muitos valores é mais simples organizá-los numa diagrama desse género.

Dados: 75, 60, 62, 62, 90, 90, 78, 80, 80, 81, 79, 42, 85, 53, 77, 55, 70, 63, 64, 95, 86, 98, 79, 99, 48, 78, 49, 57, 72, 74, 77, 89, 83, 84, 75, 73, 37, 88, 58, 59, 92, 65, 66, 68, 87, 93, 69, 71, 76, 84




Aqui podemos observar o valor mínimo do conjunto de dados, o 37 e o valor máximo, o 99.

Podemos ainda calcular o valor da amplitude do conjunto de dados. Subtraímos ao maior valor, 99, o menos valor, 37. Obtemos assim o 62, que é a amplitude destes dados.

http://www.lisboaeditora.pt/assets/Uploads/NR74.swf


Gráficos de barras






Para construir os gráficos de barras é necessário que:


- as barras, devem ter a mesma largura e a altura depende da frequência absoluta.
- o gráfico tenha um título informativo sobre o assunto a que se refere o gráfico.
- nos dois eixos ou retas devem colocar-se o assunto, no eixo horizontal e no eixo vertical coloca-se a frequência absoluta.
- as barras devem estar separadas por espaços iguais (quando existem).


Pictogramas






Neste caso, a unidade gráfica é uma figura alusiva ao tema em estudo e repete-se tantas vezes quantas as necessárias para representar cada uma das frequências.


Gráficos circulares






Num gráfico circular as amplitudes dos diferentes setores são proporcionais às frequências que representam. Assim podemos calcular a amplitude dos vários sectores do gráfico utilizando as proporções relacionando as amplitudes e as frequências absolutas correspondentes.

Gráficos cartesianos


Um «referencial cartesiano» é representado como um par de retas numéricas não coincidentes que se intersetam nas respetivas origens, das quais uma é fixada como «eixo das abcissas» e a outra como «eixo das ordenadas» (os «eixos coordenados»), 


O referencial cartesiano é «ortogonal» quando os eixos são perpendiculares e por «monométrico» quando a unidade de comprimento é a mesma para ambos os eixos.


Para o seguinte gráfico tenta descobrir as coordenadas dos pontos do gráfico.


A - (1, 1)
B - (3, 0)
C - (5, -4)
D - (-3, -3)
E - (0, 4)
F - (4, 3)
G - (-2, 3)

Será um gráfico ortogonal? E monométrico? É ortogonal pois os eixos das abcissas e ordenadas são perpendiculares e é monométrico pois a unidade de comprimento é sempre a mesma nos dois eixos.

Clica aqui (link)

Clica no aqui (link) ( para estudar)

clica aqui (link) (para estudar)
clica aqui

Jogo das coordenadas

Gráfico de Linhas

Este tipo de gráfico usa-se muito quando comparamos uma qualquer gradeza com o tempo. Apresenta uma série como um conjunto de pontos ligados por uma única linha.





Natureza dos dados

Ao(s) valor(es) da(s) característica(s) de interesse observadas nos elementos da amostra costuma chamar-se dados.
Os dados podem ser de natureza quantitativa ou numérica:
discreta (número de ramificações, número de machos por ninhada de coelhos) ou
contínua (peso, comprimento, altura, tempo )
ou
de natureza qualitativa.

Exemplo 1
Num estudo para analisar a taxa de germinação de um certo tipo de cereal foram semeadas cinco sementes em cada um de 50 vasos iguais que contêm o mesmo tipo de solo.
O número de sementes germinadas em cada vaso está registado a seguir:
1 0 1 2 1 3 2 0 0 1 4 0 2 1 0 2 4 1 2 0 3 5 3 0 2 1 3 3 0 4 0 2 5 3 0 2 5 1 1 0 4 4 1 2 1 0 5 1 2 3

Neste caso os dados são de natureza discreta, com um número pequeno de valores distintos.



Média aritmética


A média ajuda a perceber uma situação, pois apresenta um valor aproximado da maioria dos resultados.


Para a calcular devemos ter os valores não muito dispersos. Primeiro somam-se todos os valores e depois divide-se esse valor pelos valores considerados.


Para a situação anterior não é possível calcular a média pois não existem dados com valores. Mas se tiveres as idades dos alunos da turma 5º D já é possível.


Imagina que tens as seguintes idades:


10, 12, 10, 10, 10 ,11, 10, 10, 11, 12, 13, 10, 11, 10, 11, 10, 11, 10, 12, 10


Para a calcular a média deves:


Média ou= (10+12+10+10+10+11+10+10+11+12+13+10+11+11+10+10+11+10+12+10)/20=214/20=10,7


Isto quer dizer que em média os valores rondam os 11 anos.


Moda


A Moda de um conjunto de resultados é aquele que aparece mais vezes, isto é, com mais frequência.


No caso das preferências clubísticas do 5º D verifica-se que o resultado mais frequente é o Benfica, logo é a Moda destes resultados.


No caso anterior, a das idades dos alunos da mesma turma, a idade mais frequente é 10 anos, logo é a moda.


Pode acontecer existir uma moda, duas modas ou não haver moda.





Probabilidade de um acontecimento


Uma previsão é uma indicação do que poderá acontecer no futuro, feita com base em resultados já conhecidos.


Faz a seguinte experiência, Pega num pionés e lança-o ao ar de moda que caia sobre a tua mesa de trabalho. Espera que ele pare e verifica como ficou. De bico para cima, de bico para baixo ou de lado. Faz isso 30 vezes seguidas.


Fazes uma tabela de frequências para verificares a situação.


Estado do pionés      Contagem     Frequência Absoluta


Bico para cima


Bico para baixo


De lado


                                                                Total 30


Depois de preencheres a tabela, compara o teu trabalho com o de outra pessoa que faça esta experiência.


Depois podes fazer questões sobre isso:


- Qual o resultado mais frequente?
- E o menos frequente?
- Há algum acontecimento impossível? Porquê?
- Que acontecimento(s) pode(m) ser provável(eis)?


Esta experiência também pode ser feita usando bolas ou dados.

NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA

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Diagrama de caule-e-folhas

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Exercícios:



- http://www.ajudaalunos.com/matematica/fichas/FichaGraficos.doc
- http://www.ajudaalunos.com/matematica/fichas/Fichatra6estatistica.doc
- http://www.ajudaalunos.com/Quiz_mat/estatis5_html/indice_estatistica.htm
- http://www.ajudaalunos.com/Quiz_mat/media6_html/indice.htm
- Interpretar gráficos (clica na imagem): 


 
Apresentações: